Especialistas são unânimes em afirmar que a chuva que devastou o Rio Grande do Sul é uma sinalização do poder destrutivo das mudanças climáticas. E as alterações no clima podem impactar também a geração e distribuição de energia. É o assunto do CBN Energia de hoje, com Leopoldo Rosa.

Mais de 60% da energia brasileira é gerada por via hidrelétrica, ou seja, depende da água. Cerca de 11% vem de usinas eólicas, o vento.

Tem ainda 4% de energia que vem do sol, somando 75% de energia vinda de recursos naturais, que podem ser diretamente impactados pelas mudanças climáticas. Quem explica é Ana Carolina Figueiredo, coordenadora do curso de Engenharia Ambiental da faculdade Anhanguera.

É por isso que o mercado de energia olha com atenção para acontecimentos como os que acontecem no Rio Grande do Sul, que demonstram a força das mudanças climáticas e que podem prenunciar mais alterações no regime de chuvas, sol, vento e outros fenômenos da natureza. Ana Carolina Figueiredo diz ainda que é possível se preparar para essas consequências.

Uma das formas está em curso no Brasil, que é a diversificação de fontes, dando mais espaço para matrizes diferentes da hidrelétrica. O mercado livre de energia também avança. Hoje, quatro a cada dez consumidores já podem escolher de onde vem a energia que utilizam.

Por CBNN Brasil.
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