Os projetos de eólicas offshore da Petrobras serão conectados à produção de hidrogênio verde para exportação e, posteriormente, servirão de backup para o abastecimento elétrico do Brasil. A declaração foi publicada pelo presidente da
estatal, Jean Paul Prates, na rede social X – antigo Twitter.
Entendendo que novos empreendimentos que envolvem os dois setores devem surgir nos próximos cinco anos, Prates destacou que a petroleira, que ficou quase dez anos sem nenhuma iniciativa relevante no setor renovável, tomará um ritmo diferente.
“Queremos montar um portfólio em terra (com solar e eólica conectadas a leilões, mercado livre ou hidrogênio verde), mas também temos a missão de ser os pioneiros e líderes mar adentro, já que somos a melhor empresa de operações offshore do
mundo”, disse o executivo em uma das publicações.
Na última semana, a estatal fez anúncios relevantes envolvendo as eólicas offshore e o hidrogênio, protocolando, por exemplo, o pedido de licenciamento ambiental para 23 GW de eólicas offshore em dez áreas do Brasil.
Outro anúncio em destaque foi a assinatura de memorando de entendimento (MoU) da Petrobras com a Casa dos Ventos e com a TotalEnergies para avaliarem oportunidade em projetos solares e de eólica onshsore e offshore, além do estudo e desenvolvimento de empreendimentos relacionados ao transporte e comercialização do hidrogênio de baixo carbono.
Prates também abordou o potencial da Margem Equatorial, que abrange a foz do rio Amazonas, para exploração conjunta de petróleo, gás natural e eólica offshore. Essa possibilidade já foi apresentada pelo executivo em agosto deste ano.
“As condições operacionais da nossa Margem Equatorial são as melhores do mundo. Por isso, a expectativa é de que, em breve, este ambiente seja altamente disputado e considerado o mais atrativo do globo para empreendimentos eólicos no mar”, frisou o
presidente da Petrobras em uma das publicações.