Luciana Costa indicou ainda que país pode ir além da neutralidade de carbono e ter “emissões negativas”.
A diretora de Infraestrutura, Transição Energética e Mudança Climática do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES), Luciana Costa, afirmou em entrevista à CNN nesta segunda-feira (27) que o Brasil será, até 2030, o país mais competitivo do mundo na produção de hidrogênio verde.
O Plano Nacional de Hidrogênio Verde, em documento trienal (2023 a 2025), expressa os objetivos do governo Lula para a fonte energética.
A ideia é quem até 2025 estejam disseminadas plantas piloto da fonte em todas as regiões do Brasil. Já até 2030, a ideia é de que o país seja o mais competitivo na área. Para 2035, o MME quer consolidar hubs de hidrogênio de baixo carbono pelo território.
A diretora participou de um evento na sede da Federação das Indústrias do Estado de São Paulo (Fiesp) sobre a matriz energética. Em sua apresentação, indicou que o Brasil pode ir além da neutralidade de carbono e ter “emissões negativas”.
Para ser considerada “carbono neutra” é necessário que o país emita e retire carbono da atmosfera em volume equivalente. Para ser negativo, a captura de carbono da deve ser superior às emissões.
Costa ainda afirmou que 50% das emissões brasileiras advém do desmatamento, e destacou números do governo Lula no combate destas atividades.
A diretora ressaltou ainda que países desenvolvidos, com emissões concentradas em processos industriais e energia elétrica, têm previsão de descarbonização mais custosa.
“Se a gente zerar o desmatamento até 2030, o Brasil já consegue cumprir o Acordo de Paris. Então a gente pode, sim, até ser carbono negativo até 2050”.
Por CNN Brasil.
https://www.cnnbrasil.com.br/economia/brasil-sera-o-pais-mais-competitivo-em-hidrogenio-verde-ate-2030-diz-diretora-do-bndes-a-cnn/